A Secretaria estadual do Ambiente e Sustentabilidade liberou mais R$ 464 milhões para quatro projetos projetos com recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam). No fim do ano passado, a pasta já havia disponibilizado R$ 869 milhões, ou seja, agora a soma é de aproximadamente R$ 1,3 bilhão. O presidente do Conselho Superior do Fecam, Felipe Cruzick, assinou as aprovações.
O projeto mais caro, a R$ 215,3 milhões, será o programa RJ Sustentável, cujo objetivo é a resiliência local, empoderando as comunidades e desenvolvendo os conceitos de redução de risco de desastres nos territórios. A iniciativa prevê a instalação de 95 Ecos Comunidades, nos municípios de Petrópolis, Teresópolis, Nova Friburgo, Angra dos Reis, São Gonçalo, Barra Mansa, Duque de Caxias, Piraí, Mangaratiba, São João de Meriti, Areal, São José do Vale do Rio Preto, e Bom Jardim.
No segundo lugar, a R$ 155,4 milhões, está a complementação das obras de implantação do sistema de esgotamento sanitário das bacias dos rios Alcântara, Mutondo e Caçador, em São Gonçalo. O mesmo objeto ainda prevê o gerenciamento e supervisão das atividades do programa de saneamento ambiental do Rio.
Em terceiro lugar, a R$ 33,2 milhões, está a Estratégia de promoção da Cultura da Sustentabilidade, engajamento e sensibilização da sociedade para o desenvolvimento sustentável do Estado do Rio.
Por fim, ao custo de R$ 25 milhões, ficou a retirada de cascos soçobrados das margens da Baía de Guanabara, cujo objetivo é promover a recuperação ambiental e a revitalização do Canal de São Lourenço, em Niterói, por meio da remoção de até 80 cascos, mitigando os impactos ambientais decorrentes da poluição hídrica e sedimentar, restaurando os ecossistemas aquáticos degradados e criando condições favoráveis para o desenvolvimento sustentável das atividades econômicas e sociais na região.
Por FÁBIO MARTINS e VÍTOR D’AVILA
