A Prefeitura do Rio anunciou, nesta terça-feira (28), a liberação de R$ 131 milhões para o setor de audiovisual, com o objetivo de fortalecer a indústria cinematográfica. O anúncio foi feito durante evento no Palácio da Cidade, em Botafogo, na Zona Sul.
A RioFilme, vinculada à Secretaria Municipal de Cultura, garantiu R$ 100 milhões do Fundo Setorial do Audiovisual, em parceria com a Agência Nacional de Cinema (Ancine), para os editais de 2025. Além disso, o município liberou R$ 31 milhões para os projetos selecionados em 2024.
Desenvolvimento econômico do Rio
O prefeito Eduardo Paes (PSD) afirmou que a cidade vê o audiovisual como uma indústria estratégica para o desenvolvimento econômico do Rio.
“Vamos dar todas as condições para que a indústria do audiovisual possa crescer ainda mais. Olhamos para essa indústria como um elemento fundamental, como um dos eixos mais importantes para o desenvolvimento econômico da cidade. Temos que aproveitar esse momento com o sucesso do “Ainda Estou Aqui” para fortalecer o audiovisual”, afirmou.
Além dos R$ 100 milhões garantidos pela Ancine, o município já liberou R$ 31 milhões para os projetos selecionados em 2024. Os editais de 2025, com a parceria entre RioFilme e Ancine, serão anunciados a partir de abril deste ano.
Rio supera Paris em número de diárias de filmagens
A cidade, que já é reconhecida como um polo cinematográfico, segue atraindo produções nacionais e internacionais. Em 2023, o Rio superou Paris, capital francesa, em número de diárias de filmagens, com 7.885 autorizações, e em 2024 esse número aumentou para 8.782 diárias, com 505 produções realizadas. Desses, 27 foram internacionais.
Como parte da estratégia para tornar o Rio ainda mais atrativo para a indústria, foram assinados dois decretos, incluindo a criação de uma tabela de preços para equipamentos públicos utilizados como sets de filmagens. As iniciativas ainda serão regulamentadas.
Sinceramente, por que dar tanto dinheiro para essa gente? É dinheiro que nao acaba mais. Municipios, Estados e União. Lei Rouanet, Lei Paulo Gustavo,. Não falta dinheiro para fazer média com artistas. Não seria mais produtivo dar dignidade a essa gente que pega ônibus, trem, Van e metrô?