ATUALIZAÇÃO, às 21h, com nota da Secretaria municipal de Proteção e Defesa dos Animais.
Em fiscalização realizada na sexta-feira (16), o vereador Fernando Armelau (PL) constatou a ausência de médicos e falta de atendimento no Hospital Municipal Veterinário Jorge Vaistman, da Prefeitura do Rio, localizado na Mangueira. Dos cinco consultórios, apenas dois estavam funcionando, não havia especialista para atendimento de consultas agendadas e nem cirurgião.
O vereador Fernando Armelau conversou com tutores de animais que aguardavam por atendimento desde o início da manhã e que até 19h30 ainda não haviam sido atendidos. Além disso, funcionários teriam informado que o hospital estaria atendendo apenas casos emergenciais, como animais atropelados ou baleados. No entanto, tutores relataram que a triagem para avaliar a gravidade dos casos não está sendo feita por veterinários, comprometendo a correta priorização dos atendimentos.
“Vamos fazer vários requerimentos de informações à prefeitura para tentar entender o que está acontecendo de errado. Não é possível um hospital como esse, que é bonito, caro, não funcione”, afirmou o vereador Fernando Armelau.
A Secretaria municipal de Proteção e Defesa dos Animais enviou nota em resposta às acusações de Armelau, e destacou que o vereador fez a sua inspeção à noite, às 19h30.
“As constatações do vereador Fernando Ermelau estão confusas e contraditórias. Como “constatou a ausência de médicos e a falta de atendimento”, se
afirma que “dos cinco consultórios, apenas dois estavam funcionando”? Se dois consultórios estavam funcionando, é sinal de que o hospital estava sim oferecendo atendimento e havia dois médicos de plantão — um em cada consultório; um fazendo atendimento clínico e outro na emergência. A Secretária municipal de Proteção e Defesa dos Animais esclarece que, desde a inauguração da reforma, no ano passado, o hospital oferece atendimento com médicos veterinários especialistas e cirurgias eletivas de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Após este horário, o atendimento é clínico e de emergência e a avaliação é feita sim por médicos veterinários”, diz a nota..
