O prefeito Eduardo Paes (PSD) prometeu enviar à Câmara do Rio, ainda nesta segunda-feira (10), o novo projeto de criação da Força Municipal de Segurança — desta vez, incorporando a Guarda Municipal. Mas não há chances de o texto ser posto em votação na próxima semana — quando 2025 começa, finalmente, já que terminou o carnaval.
Em primeiro lugar, porque existem nada menos que 46 vetos de Paes a serem examinados pelos vereadores — e, como se sabe, veto vencido tranca a pauta. Se passarem do prazo, enquanto não forem mantidos ou derrubados, nada pode ser votado.
Para completar, o presidente da casa, Carlo Caiado (PSD), viajou e só volta no dia 14. O pedido de licença e a composição temporária da mesa diretora — com William Coelho (DC) na presidência — foi publicado no Diário Oficial desta sexta-feira (07), quando começa a valer o afastamento.
Sem a presença do presidente, Força Municipal de Segurança não entra em votação
E tão certo quanto o velho Palácio Pedro Ernesto ficar na Cinelândia é o fato de que nenhum projeto importante, muito menos o de criação da nova Força de Segurança, seria votado na ausência de Caiado.
Preparem os ouvidos e os microfones.
Esta será mais uma semana só de discussões na Câmara do Rio.
