O prefeito Eduardo Paes (PSD) comemorou o fim do semestre (e a aprovação de todos os projetos que considerava prioritários na Câmara do Rio) com a sua base, nesta quinta-feira (26), num churrasco na residência oficial da Gávea Pequena. Recebendo os convidados, dizia, logo de saída: “Hoje estou fofo”.
Bom avisar, porque nem sempre foi assim, nessa primeira temporada de 2025. Houve cobranças (públicas e privadas), envio de mensagens malcriadas e indiretas nas redes sociais.
Mas, tudo isso é passado.
Feliz e leve, na Gávea Pequena Paes até pegou a decana Rosa Fernandes (PSD) no colo. No palco, homenageou não só Rosa, mas também o presidente da Câmara, Carlo Caiado (PSD), e o líder do governo, Márcio Ribeiro (PSD). Pediu desculpas pelos excessos cometidos e, mais uma vez, reafirmou o apoio a Caiado para a próxima vaga no Tribunal de Contas do Município.
Caiado devolveu a gentileza, dizendo que Paes vai ser governador do estado — tudo o que ele queria ouvir. Mas, claro, aproveitou para puxar a brasa para os seus, exaltou os vereadores e fez um afago em Marcelo Diniz (PSD), mais uma vítima da língua ferina do prefeito no primeiro semestre. Disse que o rapaz da Muzema vai ser deputado federal com o apoio da Câmara — e foi muito aplaudido.
Paes conta que aliados levaram as mantas para casa
Mas, a noite foi mesmo do prefeito. Para aliviar o frio típico do Maciço da Tijuca, emprestou pequenas cobertas aos convidados — mas avisou que não era para levar pra casa. Contou que, certa vez, fez uma festinha para um partido aliado e a turma afanou as mantas — que ele trouxe das viagens com a primeira-dama Cristine. “Ela sempre traz esses cobertores e eu que tenho que carregar”, reclamou.
Integrantes do partido aliado citado fizeram cara de paisagem.
Quando já estava no fim da festa, eis que surge o prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT), acompanhado de uma delegação cubana. Quaquá entrou na festa dançando. E o fogo, que estava quase apagando, foi reavivado. Inclusive, com distribuição de charutos.
Até o momento do fechamento desta edição, ninguém havia postado fotos nas redes sociais.
Afinal, o prefeito estava mesmo fofo — mas quem queria pagar pra ver?