Na opinião do governador Cláudio Castro (PL), a operação policial mais letal na história do país, que deixou mais de 120 mortos no Rio, foi “um sucesso”. Em entrevista coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (29), ele defendeu a ação nos Complexos da Penha e do Alemão, disse que apenas os quatro policiais mortos foram vítimas e voltou atrás na contagem de mortes oficial – antes eram 64, agora apenas 58 mortes foram confirmadas pelas autoridades.
O novo número contabiliza apenas os corpos levados ao IML e não leva em conta os mais de 70 corpos levados por moradores até a Praça São Lucas nesta manhã. Segundo Castro, além dos quatro policiais mortos, foram registradas as mortes de 54 pessoas, todas apontadas pelo governo estadual como suspeitas de envolvimento com o crime.
“O conflito foi todo na mata. Então, não creio que tivesse alguém passeando na mata em um dia de operação. A gente pode tranquilamente classificar como [suspeitos] e, se tiver algum erro de classificação, com certeza é residual e irrisório. Ainda que se tenha alguma pessoa [inocente] nessa contagem, será absurdamente extraordinário e corrigiremos assim que os dados oficiais chegarem”, disse.
Ministros estão “proibidos de dar declaração que não seja pró segurança pública”
Castro aproveitou para comentar a repercussão do episódio com outras autoridades. Ele disse que não vai responder “ministro ou autoridade que queira transformar esse momento numa batalha política” e que só conta com o apoio de autoridades interessadas em “somar com o Rio” no combate à criminalidade.
“Todos os meus secretários estão terminantemente proibidos de dar declaração que não seja ‘pró’ segurança pública. Não bateremos boca com ninguém. Aos que querem fazer ‘politicagem’ no nosso meio: ou soma, ou suma”, disse Castro.
Ele confirmou que participou de uma reunião online, nesta manhã, com governos aliados de outros estados. Participaram os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL) e de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil).
Castro destacou que a PEC da Segurança, apresentada pelo Governo Federal no ano passado, não esteve entre as pautas do encontro. O grupo de governadores esteve entre os que se posicionaram contra a proposta no ano passado.
A reunião entre Castro e autoridades do Governo Federal – como o ministro da Justiça e Segurança Ricardo Lewandowski – ainda não foi confirmada. O governador reiterou que, apesar de ter cobrado a ajuda das forças federais no combate à criminalidade no Rio, ele não pediu formalmente pelo apoio do Governo para a operação desta terça (28). Mesmo assim, disse que espera, agora, um “foco de integração e de financiamento” do Governo.
Por fim, ele também falou que tem “muita tranquilidade” em defender a operação desta terça (28) e acredita que ela pode marcar o “início de um grande processo” no combate à criminalidade no país. “Quem não entender que a segurança pública é o maior problema do Brasil hoje vai se arrepender e pedir perdão. É por isso que o Rio de Janeiro sai na frente. Não nos furtaremos a fazer a nossa parte”, completou o governador.



Estou com o governador. Vitimas foram so 4, os policiais mortos, o resto e bandido, nao e vitima. por que eles simplesmente nao se renderam ? Estariam vivos.
Aquele vídeo mostrando pessoas que recolheram os corpos da área mata e colocando-os na rua, seminus, retirando as fardas camufladas que vestiam, é muito claro que ali não teve inocente não.
Por que os narcoterroristas não se renderam, antes, e foram se refugiar na mata?
Enquanto esses narcoterroristas fazem incursões em diversas comunidades expandindo o domínio no conflito armado, com narcoterroristas rivais, e vítimas pessoas inocentes, inclusive policiais, tem esses grupos progressistas que tomaram e ditam a pauta nas instituições ocidentais defendendo direitos humanos… enquanto estes mesmos progressistas se esquecem das vítimas inocentes, inclusive policiais. Esses progressistas vem se infiltrando também nas instituições orientais para mudar seus costumes e regras. Querem abolir as penas de morte e corporais em países que as adotam e conseguem, assim, fazer o controle social mais efetivo.
O revés da Yakuza no seu declínio e decréscimo de membros, não mais exercendo atração de jovens, somente veio com penas perpétua e de morte, além de ordenançasde exclusão que proíbem a qualquer um negócio com mafiosos. A seita que lançou ataque de gás Sarin no metrô de Tóquio, nos anos 90, teve dezenas de seus integrantes condenados à morte por enforcamento. Porte de armas e munições no Japão é fortemente controlado, mas não proibido, e quem pego na posse ou portando pode receber pena mínima de 20 anos e até perpétua, enquanto para o assassinato a pena é perpétua.
A consequência de leis duras em países como o Japão (podendo citar ainda China, Rússia, Arábia Saudita, Catar etc) é que a criminalidade violenta e baixa.