De contrato em contrato, a nova Guarda armada, da Prefeitura do Rio, vai tomando forma. Agora, o município aprovou uma compra de quase R$ 6 milhões em módulos balísticos.
A Secretaria municipal da Casa Civil contratou, por um ano, a empresa Safety Wall Defesa e Segurança para fornecer o serviço, por R$ 5,9 milhões. O objetivo é a montagem de três estandes de tiro.
Se tem estande, tem arma. Em julho, a prefeitura já pagou R$ 1 milhão em pistolas Glock para a Guarda armada. O contrato, direto com a Glock, tem 12 semanas de vigência e também foi firmado pela Casa Civil.

Por FÁBIO MARTINS e VÍTOR D’AVILA
O prefeito Eduardo Paes, nomeou um inspetor para comandar a Guarda Municipal, em detrimento de uns 20 inspetores regionais que são hierarquicamente superiores, ou seja, já tem adversário político falando que se o prefeito Eduardo Paes, for governador, ele vai acabar também com a hierarquia na Polícia Militar e vi nomear um Major para comandar a Polícia Militar em detrimentos dos Coronéis.
Esses 20 eram vigias da comlurb?
Um absurdo, enquanto esse Prefeito deslumbrado em ganhar o governo do Estado gasta 6 milhões em stand de tiros para treinar a guarda municipal armada, o Funcionalismo Municipal amargando três anos sem reajuste salarial, o ticket refeição defasado em mas de 13 anos e sem poder de compras, colegas aposentados e estatutários ganhando menos de um salário mínimo com os descontos no contra cheque tendo que recorrer a empréstimo no Santander, pagando em 144 parcelas ( vai morrer e não consegue quitar) , o PCCS que foi promessa desse Prefeito e direito do servidor, comendo o pão que o Diabo amassou por conta dessa miséria que o Prefeito nos coloca, eu te pergunto : O que é mais importante, a guarda armada ou os funcionários sendo tratado com respeito e dignidade?
Se já tem pouco investimento em Educação, agora vai ter muito menos. Nesse ano teve até incêndio em uma escola municipal.
A cidade cheia de Estandes particulares com tempo vago nos dias de semana de 7h às 18h, não seria melhor alugar esses espaços ou fazer algum termo de cooperação técnica que permitisse o uso?