Ainda nem virou o meio do ano, e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) já está “no negativo”.
Os recursos da Lei Orçamentária Anual destinados ao setor são divididos entre as secretarias estaduais de Educação e de Ciência e Tecnologia. A Uerj recebe 52% do quinhão que cabe a esta última.
A reitoria concluiu que, antes mesmo de fechar o primeiro semestre, as contas já não fecham. No início de junho, a universidade — que recebe R$ 1,75 bilhão do governo do estado e mais R$ 150 milhões em repasses e arrecadação própria — já sabia que ia ultrapassar em R$ 300 milhões o orçamento.
Diante do quadro, o governo adiantou R$ 35 milhões da cota que cabe à instituição — com o compromisso de descontar mais adiante, nos futuros repasses.
Como a situação já começa a ficar grave, a reitora Gulnar Azevedo e Silva fez cortes em meio a uma operação de guerra. Mesmo assim, descobriu que precisa de uma suplementação R$ 245 milhões. O governo já topou repassar R$ 150 milhões a mais do que está previsto no orçamento.
Mas não há qualquer garantia sobre o restante.
Com um detalhe: o governo Cláudio Castro (PL) não fez qualquer contingenciamento na área da educação e está com todos os repasses em dia.
Os dados são reais, mas é importante frisar que o Governo do Estado e a Assembleia Legislativa aprovaram um orçamento menor do que o necessário para o pleno funcionamento da instituição. A suplementação se faz necessária uma vez que compromissos inescapáveis ficaram se fora do orçamento aprovado pelo Governo.
Enquanto o governador Cláudio castro fica dando dinheiro para UERJ e meio de escândalo e corrupção na UERJ,os servidores do executivo ficam sem a reposição salárial a dois anos e mais os servidores de apoio administrativo da Seeduc e da ex-FAEP só recebe um vencimento de 936,27 menos do que um salário mínimo, inclusive todos deputados da Alerj e o governador do estado Cláudia castro e ninguém fazem nada por esses servidores.