O prefeito Eduardo Paes sancionou, nesta terça-feira (07), a lei que decreta feriado na cidade do Rio nos dias 18 e 19 de novembro, durante a realização da Cúpula do G20, para facilitar a logística de transporte. Mas algumas categorias foram excluídas no “megaferiadão”.
Comércio de rua, bares, restaurantes, hotéis, centros comerciais, estabelecimentos culturais e pontos turísticos, além de indústrias situadas nas Áreas de Planejamento 3, 4 e 5 — que compreende as Zonas Norte e Oeste da cidade, padarias, estabelecimentos jornalísticos, de radiodifusão sonora ou de sons e imagens, bem como empresas programadoras e de produção de televisão por assinatura não estão dentro dos gratificados pelo feriadão. Ficarão fora também os que adotarem o trabalho remoto.
O megaferiadão havia sido aprovado no dia 17 de abril pela Câmara Municipal do Rio. O projeto de autoria do Prefeito Eduardo Paes (PSD), com feriado dias 18 e 19, acaba criando um “folgão”, já que dia 15, feriado da República, cai numa sexta, e 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, cai na quarta.
A votação na Casa dos Vereadores tinha sido adiada por conta da preocupação de determinados setores com a economia da cidade. Representantes da Firjan e da Fecomércio se reuniram com vereadores para sugerir alterações no texto. Alguns parlamentares argumentaram que o feriadão pode ter o efeito contrário, principalmente se fizer sol, com praias lotadas e congestionamentos justamente na Zona Sul.
O G20 reúne as 19 maiores economias globais, além da União Europeia e, pela primeira vez, a União Africana. Outros 12 países convidados e 15 organizações internacionais, como o FMI e o Banco Mundial, estarão presentes no evento
A estrutura de segurança e de organização prevista para o G20 no Rio é maior do que o suporte montado durante a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016.