Alguns colaboradores mais próximos de Eduardo Paes (PSD) já foram avisados: ao fim do recesso de meio do ano, o prefeito fará a primeira reforma do secretariado de seu quarto mandato na Prefeitura do Rio.
“A política mudou, estamos vivendo um novo momento. É hora de reorganizar as forças, ver quem realmente está com a gente. Não vai dar para manter quem quer ficar com todo mundo”, disse um dos mais fiéis auxiliares do prefeito.
Semana pesada para Paes
Entre segunda e quarta-feira, o futuro adversário de Paes na disputa ao governo do estado, o presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar (União Brasil), deu o pontapé inicial na estratégia para chegar encorpado à campanha eleitoral. Thiago Pampolha renunciou ao cargo de vice-governador e abriu caminho para Bacellar disputar a eleição no comando do Palácio Guanabara — e, claro, da máquina do estado.
A quinta-feira chegou com derrota importante da prefeitura na Câmara. A treta reverberou para sexta-feira, e evoluiu para uma crise com o principal partido aliado, o PT do presidente Lula.
Da bancada governista ao presidente estadual do PSD, Pedro Paulo, os colaboradores cobram punição à legenda que, apesar de comandar três secretarias municipais, se aliou a oposição para derrubar uma das principais pautas de Paes nesta legislatura, a que vai regulamentar o armamento da Guarda Municipal.
O PSD decidiu reagrupar as forças e ver quem está realmente disposto a lutar pelo projeto da eleição em 2026. E por inteiro, nada de um pé em cada canoa.
O projeto de lei do Eduardo Pães, não é para Regulamentar o armamento da Guarda Municipal, e sim para permitir que ele contrate QUATRO MIL HOMENS TEMPORÁRIOS para fazer campanha eleitoral em 2026, claramente um Projeto Inconstitucional, enquanto isso o prefeito Eduardo Pães, em 14 anos NUNCA promoveu nenhum guarda municipal, ou seja, se ele um dia for governador, não vai promover os policiais Militares, não vai promover os policiais Civis, não vai promover os policiais penais.
Projeto Inconstitucional pra o prefeito contratar 4.000 mil homens temporários, por isso mesmo se passar será declarado Inconstitucional.
Depois dessa eu vejo que há esperança para que alguns grupos possam ver as promessas do executivo serem cumpridas, de uma forma ou de outra, aquelas que fez para engenheiros e arquitetos e outras categorias. Vejo que ainda há vereadores com bom senso de não deixar injustiças se materializaram em mais esse mandato. Procurem-nos na SEAERJ para melhor saberem das injustiça praticadas contra essa e mais outras categorias.