Como outros petistas, o presidente da Embratur, Marcelo Freixo, está incomodado com a insistência do prefeito Eduardo Paes (PSD) numa chapa “puro-sangue” para as eleições de outubro. Apesar de todas as pressões, até do presidente Lula, Paes mantém irredutível propósito de ter um dos seus homens de confiança — filiado ao seu PSD, claro — na posição de vice.
A estratégia de não abrir espaço para a esquerda tem como argumento o temor de perder votos entre os conservadores.
“Não estamos mais em 2012. Eduardo tem hoje o apoio do Avante, do Solidariedade e de cinco partidos de esquerda. Então, ele é o candidato de centro-esquerda, não é o candidato da direita. A direita não o quer, já tem os candidatos dela”, diz Freixo.
Freixo: projeto para 2026
O presidente da Embratur, ex-adversário e hoje um dos apoiadores emblemáticos de Paes, disse que o prefeito “precisa ter responsabilidade”.
“O projeto é para 2024 e para 2026, e Paes não vai se eleger em 2026 só com um grupo de amigos. Ele precisa lembrar que perdeu duas eleições por não abrir o campo político”, disse o petista.
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Será que tem alguém pra cobrar responsabilidade de Freixo? Ele só acha que o Paes é a centro-esquerda porque não percebeu que ele tá na direita.