A Cedae contratou por R$ 8,8 milhões, em caráter emergencial, uma empresa para reformar pilares, pisos, teto e paredes, além da instalação de escadas acesso, na estação de tratamento do Guandu. A justificativa apresentada foi o tempo de construção da estrutura, datada de 1978, que já apresenta “grau de deterioração”.
Além da reforma, são necessárias a construção de muro de arrimo e de uma bacia de contenção para atendimento ao plano de ação na obtenção do licenciamento ambiental. Segundo a Cedae, foram realizadas também duas avaliações referentes à estrutura dos silos de armazenamento de sulfato de alumínio.
As avaliações, datadas respectivamente de 12 e 13 de março de 2025, chegaram a uma conclusão semelhante: risco iminente de colapso da estrutura. A degradação do concreto, a corrosão e a exposição das armaduras impõem “máxima urgência na realização do serviço”.
A pergunta que não quer calar: ao longo dos quase 50 anos de existência da estrutura, ninguém viu a degradação antes?

Por FÁBIO MARTINS e VÍTOR D’AVILA