A família Cunha — e aliados — amargaram nova derrota judicial para um de seus arquirrivais, o vereador Willian Coelho (DC). O clã, que já havia tentado indeferir o registro de candidatura do partido do parlamentar, sem sucesso, agora terá que pagar multa por divulgação de informação distorcida.
O moço foi à Justiça afirmando que a deputada federal Dani Cunha (União-RJ); o pai dela, o ex-deputado Eduardo Cunha; além da agora vereadora eleita Gigi Castilho, os dois últimos do Republicanos, andaram espalhando que a candidatura de Coelho estaria “impugnada”.
O termo gera confusão, pois significa “contestação” embora seja muitas vezes seja erroneamente usado para identificar que uma candidatura foi indeferida, o que não era o caso de Coelho. O juiz Leonardo Grandmasson Ferreira Chaves, da 238ª Zona Eleitoral, condenou Gigi e Dani ao pagamento de R$ 5 mil cada em multa, mas absolveu Eduardo.
“Foi veiculado vídeo no Instagram da segunda representada [Gigi] vídeo em que Danielle Cunha afirma que a candidatura do vereador Willian Coelho tinha sido impugnada, dando a entender que os votos dele não seriam contados, pois somente os votos úteis seriam contados e que os votos do candidato representante seriam inúteis”, diz parte da sentença.
Outra derrota
Além disso, o partido de Eduardo Cunha, Republicanos, havia entrado na Justiça Eleitoral pedindo o indeferimento do Democracia Cristã, legenda de Coelho. A alegação era de que o partido do vereador não teria cumprido a cota de gênero para candidaturas femininas.
Contudo, a ação foi mais um revés para o clã Cunha. Em sua sentença, a juíza Maria Paula Gouvea Galhardo, da 125ª Zona Eleitoral, destacou que, “considerando que a agremiação impugnada [DC] apresentou o número de 17 candidatas, há que se concluir pelo cumprimento da cota de gênero para fins de deferimento do registro”.
Ainda cabem recursos em ambos os processos.