Nem Alexandre Ramagem (PL), nem Eduardo Paes (PSD). O União Brasil, enfim, decidiu: vai de candidatura própria para a disputa pela Prefeitura do Rio, com o deputado estadual Rodrigo Amorim.
O presidente estadual do partido e da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar, não só bateu o martelo, como já convocou para esta quinta-feira (25), a primeira reunião com a equipe. O partido vai estabelecer um cronograma de eventos, que começará com o anúncio oficial da pré-candidatura. Amorim disse que fará um convite epecial aos futuros adversários Alexandre Ramagem, do PL, e Marcelo Queiroz, do PP.
“Para deixar claro que as candidaturas podem até significar diferentes propostas para o Rio, mas estão muito além de um projeto individual ou partidário. Proponho, inclusive, a formação de uma frente de centro-direita, com as candidaturas que têm visões parecidas e o objetivo de fazer oposição à proposta de centro-esquerda oferecida por Paes”, diz.
Amorim está no seu segundo mandato na Assembleia Legislativa. Em 2018, ganhou notoriedade quando,, num palanque, ao lado do candidato a deputado federal Daniel Silveira, quebrou uma placa com o nome da vereadora assassinada Marielle Franco (PSOL). Com 140 mil votos, ficou em primeiro lugar. Em 2022, foi reeleito, com 47 mil votos. Perdeu eleitores, mas ganhou prestígio entre seus pares. Foi escolhido presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais poderosa da casa.
Nas últimas semanas, o partido presidido por Antônio Rueda esteve sob pressão — especialmente, por conta de Paes. Embora já tenha ouvido um não, e, por isso, tenha tirado todos os cargos do União na administração municipal, o prefeito não desistia da ideia de tê-lo ao seu lado em outubro. O PL, parceiro em várias cidades do interior, também esticou os olhos para a legenda.
Nenhum, nem outro. O União está tão certo da candidatura própria, que já está até em busca de um nome para a vaga de vice. Segundo Amorim, deve ser uma mulher, e militar — para reforçar o espaço feminino no partido e também a pauta da segurança pública, que deve ser o principal mote da sua campanha.
Eita, no final da campanha todas a ruas ficarão anônimas, com suas placas destruidas.
Em compensação você poderá andar tranquilamente por elas sem ser importunado por vagabundos e usuários de droga.
Utopia! O Rio vive uma ‘guerra as drogas’ há mais de cinquenta anos. O que mudou?
Isso é ótimo para o Paes, pq vai pulverizar os votos da direita.