Bloqueado desde a última sexta-feira (30) no Brasil, a rede social X (antigo Twitter) era muito usada por candidatos em suas campanhas políticas. Com a suspensão, postulantes à Prefeitura do Rio buscaram alternativas similares. As principais são o Threads, rede da Meta (Facebook, Instagram, WhatsApp), e o “novato” Bluesky.
Entre os candidatos a prefeito da cidade maravilhosa, o Threads tem a maioria esmagadora da preferência. No entanto, há de se ressaltar que muitos dos postulantes ao executivo municipal já utilizavam a rede antes mesmo do bloqueio do X, que aconteceu por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).
Eduardo Paes (PSD)
Tweeteiro de carteirinha, Eduardo Paes certamente é um dos que mais sentiram falta da rede do magnata Elon Musk. Ele já vinha usando o Threads antes da suspensão, mas resolveu abrir uma conta no Bluesky. embora pouco tenha postado nesta última até agora. Ele fez questão de avisar seus seguidores.
“Já que são os últimos momentos desse site, sigam minhas outras redes sociais”, disse Paes, antes do bloqueio do X
Tarcísio Motta (PSOL)
Quem seguiu o mesmo caminho de Paes foi Tarcísio Motta. Já usuário do Threads, o deputado também abriu um Bluesky. Em sua primeira postagem na nova rede, fez uma reflexão sobre os mundos “online” e “offline”.
“Não importa em qual rede social, a ideia é trabalhar incansavelmente online e offline para provar que o Rio merece mais”, afirmou.
Marcelo Queiroz (PP)
Marcelo Queiroz já tinha uma conta no Threads, mas ficou sem postar durante um ano, até o último final de semana, quando retomou as atividades por lá. Ao que parece, sua campanha não se sentiu atraída pelo Bluesky.
Outros candidatos
Alexandre Ramagem (PL), Carol Sponza (Novo) e Rodrigo Amorim (União Brasil) não têm Bluesky e já vinham postando no Threads bem antes do bloqueio do X. Cyro Garcia (PSTU) até abriu um Threads, mas ainda não postou nada. Henrique Simonard (PCO) e Juliete Pantoja (UP) não têm nenhuma das duas redes.
STF mantém bloqueio
A 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votou na manhã de segunda-feira (2) para manter a suspensão da rede social X, o antigo Twitter. Os ministros Cristiano Zanin e Flávio Dino seguiram integralmente o voto do relator, Alexandre de Moraes, e mantiveram a decisão.
O bloqueio na internet do país se dá em cumprimento à decisão de Alexandre de Moraes, que determinou na sexta-feira a suspensão do X no Brasil. A medida foi tomada após descumprimento ao prazo de 24 horas dado pelo ministro ao bilionário Elon Musk, dono da plataforma, para indicar um representante legal do X no país.