Mesmo depois da aprovação do Plano Diretor, a cobrança da outorga onerosa (contrapartida que o empreendedor deve pagar à prefeitura, a fim de aproveitar o máximo potencial construtivo de um terreno) continua aquecendo os debates.
Em audiência pública na última quinta-feira (23), na Câmara do Rio, para discutir a regulamentação de cobranças previstas na nova legislação, a vereadora Tainá de Paula (PT) reclamou da isenção de outorga onerosa nos primeiros cinco anos:
“No final do dia, nós vamos deixar de arrecadar para a cidade. E aí eu fico uma petista meio partido Novo, querendo arrecadar, arrecadar, arrecadar.”
Sentado ao lado da parlamentar, o vereador Dr. Gilberto (Solidariedade) resumiu o conflito de Tainá:
“Depois que a nossa vereadora Tainá virou secretária, ela aprendeu que a necessidade faz a hora, por isso essa quedinha pelo dom de arrecadação do partido Novo.”