A eleição que já começa a movimentar o PT não é a de 2026. Mas a escolha dos novos mandachuvas do partido, marcada para junho do ano que vem. Da presidência nacional aos membros das executivas estaduais, deve ser grande a renovação nos meios petistas.
No Rio, João Maurício, o Joãozinho, presidente nos últimos seis anos, não deve concorrer à reeleição. Nas primeiras discussões internas, o nome mais citado é o de Fabiano Horta, ex-prefeito de Maricá.
Como ele ficará sem mandato, a presidência do partido seria a melhor opção para manter seu nome aquecido nos meios políticos fluminenses. Horta também é pré-candidato a governador em 2026.
Joãozinho, eleito vice-prefeito de Maricá, não assumiu secretaria no governo de Washington Quaquá. Depois de passar seis anos como secretário de Governo de Horta, ele diz que vai se dedicar à política do PT no estado.
Deve ser indicado para um cargo na executiva nacional do partido.
Concentração de poder
Joãozinho e Horta fazem parte do grupo político de Quaquá, o homem que manda chover e parar de chover no PT do Rio. A consolidação do poder do prefeito de Maricá — evidenciada pelas indicações do partido a Eduardo Paes, por exemplo — tem incomodado outras correntes petistas.
Os deputados federais Benedita da Silva e Lindbergh Farias, além do secretário de Assuntos Federativos do governo federal, André Ceciliano, têm conversado sobre como balancear o poder que Quaquá tem hoje no partido.