Não foram poucos os deputados que citaram a habilidade do presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar (União), em construir consenso. A capacidade foi mencionada, principalmente, pelos parlamentares de oposição. E o PSOL — que, ao lado do PT, tem a maior bancada de esquerda — pode ser um dos primeiros a comprovar a máxima no novo biênio. O partido, que tradicionalmente prefere a abstenção, desta vez votou em Bacellar. E ajudou a construir a inédita unanimidade.
O PSOL deve ganhar mais uma comissão para chamar de sua. Hoje, o partido tem as presidências das comissões de Combate a Discriminação e Preconceitos de Raça, Cor, Etnia, Religião e Procedência Nacional, com Professor Josemar; dos Direitos da Mulher, com Renata Souza; e de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania, com Dani Monteiro.
Comissão que era de Martha Rocha deve ir para o PSOL
Deve herdar a Comissão de Servidores Públicos — que era presidida por Martha Rocha (PDT), hoje secretária municipal de Assistência Social.
A se confirmar a escolha, a presidência deve caber a Flávio Serafini.
Mas a briga pelas comissões ainda vai longe. A previsão é que o martelo só seja batido depois do carnaval.
