Reconduzido à presidência da Câmara do Rio, Carlo Caiado (PSD) já elegeu a primeira frente de seu sexto mandato de vereador: buscar uma solução para o problema crescente das armas de gel.
Ele vai enviar ofícios às mais diversas entidades — das secretarias municipais de Saúde e Educação à Polícia Civil — para debater a melhor forma de combater os “brinquedos”, que não tem qualquer regulamentação e vêm causando cada vez mais acidentes. Só o Hospital Souza Aguiar registrou 20 atendimentos de pessoas feridas pelos “projéteis” entre 1º de dezembro de 2024 e a última sexta-feira (3).
“Um tiro de gel pode ter graves consequências, desde um hematoma ou até mesmo deixar uma pessoa cega. Isso sem contar o risco de ser confundido com uma arma de verdade. Assim que as atividades legislativas retornarem, vamos desarquivar o PL 3727/2024”, adianta Caiado.
O último projeto protocolado pelo moço na legislatura anterior foi para ampliar a lei que proíbe a fabricação e comercialização de simulacros de armas de fogo no Rio e incluir os equipamentos. Afinal, eles também podem vir a ser usados em crimes como assaltos.