Oficialmente, a quarta posse de Eduardo Paes (PSD) no comando da Prefeitura do Rio aconteceu de manhã, na Câmara de Vereadores. Mas foi na cerimônia com o seu secretariado, à tarde, no Palácio da Cidade, que Paes se emocionou e até chorou — no momento do Hino Nacional e ao falar do pai, Valmar Souza Paes, que morreu em consequência da Covid-19, em 2021.
“Era duro, mas soube criar a gente com bons valores. Eu, agora, voltando à prefeitura e ele não pode me ver”, disse, muito emocionado.
Empolgado, o cerimonialista apresentou o astro da festa e protagonizou o primeiro escorregão de 2025.
“Agora, o prefeito Eduardo Paes, pentacampeão”.
No que foi corrigido pelo próprio:
“Em primeiro lugar é tetra”, foi logo dizendo Paes.
A cerimônia comandada pelo prefeito que tem se aproximado cada vez mais do eleitorado evangélico teve o rabino Nilton Bonder rezando em hebraico. Teve secretário estreante, Edson Menezes — mais conhecido como Edinho, que assumiu a Coordenação Governamental — sendo ovacionado.
Os engraçadinhos da plateia também brilharam. Quando Didi Vaz foi empossado secretário de Conservação, a turma gritou “asfalto, asfalto!”. E quando chegou a vez do presidente da Riotur, Bernardo Fellows, os brincalhões atacaram de “ingresso, ingresso!”.
Paes encerrou a festa com vida real na veia: anunciou a criação da Força Municipal de Segurança (com a Guarda Municipal armada), a disponibilização de “Ozempic genérico” na rede municipal de Saúde e… o aumento das passagens de ônibus. Sim, 2025 chegou.