Lady Gaga só soube da ameaça de atentado a bomba planejada para seu show na Praia de Copacabana ao acompanhar as notícias na manhã de domingo (4). Segundo um representante da cantora, a equipe de segurança não recebeu nenhum alerta antes ou durante o evento. As informações são do G1.
De acordo com um comunicado enviado ao “Hollywood Reporter”, a assessoria da cantora afirmou que “não havia nenhuma preocupação conhecida” em relação à segurança durante a apresentação.
“Soubemos desta alegada ameaça através de reportagens da mídia nesta manhã. Antes e durante o show, não havia nenhuma preocupação conhecida com a segurança, nem qualquer comunicação da polícia ou das autoridades a Lady Gaga sobre quaisquer riscos potenciais”, diz o comunicado.
Show reuniu cerca de 2,1 milhões de pessaos
O show, realizado no sábado (3), reuniu cerca de 2,1 milhões de pessoas na orla carioca, superando o público do megashow de Madonna realizado no Rio em 2024, que contou com 1,6 milhão de fãs. Mesmo diante da multidão, a cantora não foi informada sobre qualquer risco antes ou durante a performance, conforme esclareceu sua equipe.
“A equipe [da cantora] trabalhou em estreita colaboração com as autoridades durante todo o planejamento e a execução do show, e todos os envolvidos estavam confiantes nas medidas de segurança implementadas”, finalizou.
Operação ‘Fake Monster‘
A Polícia Civil do Rio revelou, em uma coletiva de imprensa, que uma operação denominada “Fake Monster” foi fundamental para evitar “ataques terroristas” durante o show de Lady Gaga. A operação desarticulou um grupo criminoso que disseminava discurso de ódio, com foco específico no público LGBTQIA+, e impediu uma tragédia, segundo o delegado Felipe Curi, secretário da Polícia Civil.
Durante a ação, um homem foi preso no Rio Grande do Sul por porte ilegal de arma, enquanto um adolescente foi detido por armazenar imagens de exploração sexual infantil.
Além disso, a polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão contra um suspeito de terrorismo que, com um discurso de vingança, acusava Lady Gaga de promover rituais satanistas. O homem, localizado em Macaé, no Norte Fluminense, não foi preso e agora responde por terrorismo e induzimento ao crime.