Bem que tentaram proibir o acesso do diretor de Relações Externas do Flamengo, Cacau Cotta, aos vestiários e às viagens do time, inclusive das cobiçadas delegações ao exterior. Mas o presidente Rodolfo Landim vestiu a toga de magistrado rubro-negro e, ignorando as rivalidades internas, incluiu o moço na turma que viajou à Bolívia.
Cacau integra um poderoso grupo no clube, o União Rubro-Negra (URN). Na gestão de Patricia Amorim, foi vice do Fla-Gávea. Dizia com orgulho ter sido o responsável pela reforma do parquinho da Gávea — apesar de muito criticado pelo vazamento na piscina olímpica do clube que rendia mais de R$ 500 mil por mês de faturamento à Cedae e prejuízo equivalente ao Flamengo.
Depois de seis anos de afastamento durante a gestão de Eduardo Bandeira de Mello, em fevereiro de 2019, foi nomeado para a diretoria de Relações Externas,
Tudo ia bem até que resolveu lançar sua pré candidatura a vereador pelo MDB — o que pode ameaçar a reeleição de um urubu de alta plumagem, o vice presidente de futebol Marcos Braz (PL).
O clima, na diretoria do Flamengo deixou de ser de extrema leveza.