A bancada do PSOl na Câmara do Rio tinha sete vereadores. Com a saída de Doutor Marcos Paulo e seus votinhos zoológicos, ficou com seis. O partido que teve, em 2020, Tarcísio Motta como o mais votado na cidade (86.243 eleitores) — e Chico Alencar como trunfo (49 mil) — agora direciona sua melhor expectativa na votação de Mônica Benício, viúva de Marielle Franco. Cabeças pensantes do partido acham que ela será a puxadora da legenda. Na última eleição, Mônica teve 22.919 votos.
Na avaliação interna, Williiam Siri é um dos que aparece com mais chances de permanecer no velho Palácio Pedro Ernesto, pelo trabalho que desempenhou na Zona Oeste. Thais Ferreira deve receber o voto identitário. Já que o partido vai lançar Tarcísio, homem branco, para a majoritária, a turma crê numa migração de votos para Thaís e Mônica Cunha (um pouco menos cotada).
E ainda tem Paulo Pinheiro e Luciana Boiteux na briga.
A maior incógnita é Emanuel Alencar, filho do agora deputado federal Chico Alencar. Desde seus tempos de PT, Chico sempre foi muito bem votado. Mas será que consegue transferir para Manu? Além da chancela do pai, o rapaz tende a pegar o voto ambiental, um nicho abandonado no partido e na própria Câmara do Rio.
Se tem as suas apostas para a abertura da nominata, que na política costuma ser chamada de “cabeça”, o PSOL não parece ter se preocupado muito com o recheio e o final. Abaxo das estrelas, o que seria o “rabo” da chapa, será uma surpresa.
“Com a saída de Doutor Marcos Paulo e seus votinhos zoológicos, perdeu bem e ficou com seis.”
Gostaria de entender o que a Sra. quis dizer com “votinhos zoológicos “.