O presidente da Câmara do Rio, Carlo Caiado (PSD), divulgou nota, no início da tarde desta quinta-feira (10), em resposta ao presidente da Assembleia, Rodrigo Bacellar (União), que, no bate-boca desta manhã com o prefeito Eduardo Paes (PSD), chamou o legislativo carioca de “puxadinho da prefeitura”.
O presidente da Câmara foi elegante na nota oficial, e disse que a casa procura trabalhar em harmonia com a prefeitura, sim, e que este relacionamento “gerou 10.529 novas vagas de trabalho, (…) mais da metade de todo o Estado do Rio, que teve um saldo de 18,6 mil empregos”.
Mas, nas redes sociais, Caiado foi além. Disse que recebeu “com surpresa” as críticas de Bacellar, a quem sempre tratou “com todo respeito”.
“Acho que ele não sabe exatamente a diferença entre ser aliado e subserviente. Sim, aqui no município, o legislativo e o executivo andam juntos, sempre pensando no bem do povo. Por isso, a capital é superavitária. Mas, se existe uma coisa que concordo com Bacellar é quando ele diz que somos diferentes. Sim, somos, e muito”, escreveu Caiado.
Eis o texto oficial assinado pelo presidente e distribuído pela Câmara do Rio:
“O Rio se orgulha de ser uma capital em que os três poderes funcionam como reza a nossa constituição: independentes e harmônicos. A Câmara Municipal, nestes últimos quatro anos, foi fundamental para o resgate da nossa cidade, como no Reviver Centro e na requalificação do BRT, além de dar condições para que os investimentos voltassem.
Teremos a construção de um novo autódromo, a reforma de São Januário, a construção de um estádio do Flamengo, a criação de uma Bolsa de Valores — entre tantas outras ações que já movimentam a nossa economia e vão gerar ainda mais empregos.
Em agosto, só a capital, gerou 10.529 novas vagas de trabalho. Isso significa mais da metade de todo o Estado do Rio, que teve um saldo de 18,6 mil empregos, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho).
Este parlamento vem trabalhando muito em prol dos cariocas, e continuará assim pelos próximos anos. Com diálogo, harmonia e independência”.
Não existe essa independência, o maior exemplo foi o ato ilegal de impedir a sabatina do conselheiro do TCM indicado pelo Crivella.