Um funcionário público da Caixa Econômica Federal foi preso pela Polícia Federal, nesta quinta-feira (14), acusado de integrar um esquema de fraudes em benefícios previdenciários e assistenciais, mediante a inserção de dados falsos nos sistemas integrados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e da própria Caixa.
Segundo a PF, o prejuízo causado pelo esquema, que vem ocorrendo desde 2022, é estimado em mais de R$ 3 milhões. A ação ocorreu no município de Nilópolis, na Baixada Fluminense, e é um desdobramento da Operação Recupera, realizada nesta quarta-feira (12).
Funcionário foi flagrado por câmeras de segurança
Contra o funcionário havia mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça. O acusado foi flagrado por câmeras de segurança realizando saques reiterados na própria agência em que trabalhava, relativos a benefícios concedidos de forma fraudulenta.
Ainda segundo a PF, há indícios de que ele inseriu dados falsos no sistema informatizado da Caixa e liberou cartões de débito em pelo menos cinco ocasiões distintas, beneficiando a organização criminosa. A Operação Recupera contou com o apoio da Caixa e do Ministério Público Federal (MPF).
Como funcionava o esquema
As investigações apontam a existência de uma estrutura criminosa composta por funcionários e ex-funcionários públicos, falsificadores de documentos e operadores responsáveis pelo saque, repasse e distribuição dos valores obtidos ilegalmente.
O preso foi encaminhado ao sistema prisional do estado, onde permanecerá à disposição da Justiça. Ele responderá pelos crimes de organização criminosa e peculato eletrônico.