Definitivamente, a vereadora Veronica Costa não está na sua melhor fase.
Condenada, em segunda instância, a dez anos de detenção sob a acusação de ter torturado o ex-marido Márcio Costa, a moça está sob o risco não só de ficar inelegível, mas até de ser presa.
Diante do quadro, o PL negou-lhe a legenda para a tentativa de reeleição. E, o pior, outros partidos também não querem correr o risco de ver a candidatura dela naufragar, na última hora, levando a pique o restante da nominata.
A Mãe Loira do Funk chegou a fazer fotos e vídeos com o MDB, anunciando que a legenda seria a sua nova casa. Mas os caciques emedebistas entenderam que ela conta com a obtenção de uma liminar para se candidatar — uma amarra muito frágil. E decidiram também que ela não pode estar na lista do partido.
O remédio foi apagar as postagens em que dizia, nas redes sociais, “Mãe Loira agora é MDB”.
Lotado de candidatos — com dificuldades até para escolher quem fica e quem sai — o PSD do prefeito Eduardo Paes foi mais um a não querer problemas. E fechou a porta para ela.
Veronica ainda pode conseguir, quem sabe, a vaga num partido nanico. Mas foi aconselhada, pelos mais experientes, a tirar umas férias. E, nestas eleições, escolher um candidato para chamar de seu, pedir votos por ele e aguardar dias melhores.
O Cesar Maia foi condenado em segunda instância, em 2022. Provavelmente está inelegível.