Pré-candidato à presidência da República em 2026, o senador Flávio Bolsonaro (PL) discorda da ideia de a Assembleia Legislativa eleger, de forma indireta, um técnico para o governo do estado quando Cláudio Castro (PL) renunciar para buscar uma vaga no Senado.
Castro deve deixar o cargo logo depois do carnaval.
Flávio Bolsonaro acha que o comando do Palácio Guanabara deve ficar com o político que disputará, à vera, a eleição de outubro. Assim, com o estado nas mãos, a direita teria um palanque mais forte, tanto na campanha pelo governo quanto pela presidência.
O presidente estadual do PL, Altineu Côrtes, concorda.
E ambos vão levar a questão a Castro.
Pré-candidatura de Flávio Bolsonaro pode mover o tabuleiro
A ideia de escolher um nome de fora da política partidária para o comando do estado partiu do próprio governador, que indicou o seu secretário-chefe da Casa Civil, Nicola Miccione, para a função.
A tese está bem aceita pelos mandachuvas dos partidos da base — além do PL, PP e União Brasil, entre outros — que devem seguir unidos em outubro. Nicola é um nome de consenso entre os poderosos.
Mas a situação mudou quando Flávio fui ungido candidato à presidência pelo pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro. O moço, agora, precisa de um palanque muito mais forte no Rio.
E nada melhor de que ter um político aliado no comando do governo numa hora dessas.

