Eduardo Sobreira Moraes, de 47 anos, o terceiro suspeito de envolvimento no assassinato do advogado Rodrigo Marinho Crespo, no Centro do Rio, também se entregou à Delegacia de Homicídios da Capital, na Barra da Tijuca, na tarde desta terça-feira (05).
Pela manhã, o policial militar Leandro Machado da Silva já havia se apresentado na unidade, e os agentes da DH também prenderam Cezar Daniel Mondego de Souza, outro suspeito de participar do assassinato.
Eduardo Sobreira Moraes é apontado por, juntamente com Cezar Daniel, monitorar os passos do advogado até o dia do crime, que ocorreu em 26 de fevereiro.
Eduardo Sobreira chegou a ser nomeado no Departamento de Patrimônio da Assembleia Legislativa do Rio no último dia 29 de fevereiro, na vaga ocupada há um ano por Cezar Daniel. A nomeação do suspeito foi anulada pela Alerj nesta segunda-feira, após a repercussão do caso.
As investigações indicaram que o cabo da PM Leandro foi o responsável coordenar a logística do crime e alugar os veículos usados por Eduardo e pelo executor, que ainda não foi identificado. No depoimento da tarde desta terça-feira, ele disse ser inocente e que sublocava os carros alugados por ele.
O PM já foi investigado e preso pela prática de homicídio, e por integrar grupo paramilitar com atuação em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, ocorrido em 2020.
O sócio da locadora de automóveis, localizada na Taquara, apontou Leandro como um cliente antigo, e disse que ele era segurança de Vinícius Pereira Drumond, vice-presidente da Imperatriz Leopoldinense e filho do falecido contraventor do jogo do bicho Luiz Pacheco Drumond, o Luizinho Drumond.