A Polícia Civil do Rio iniciou, na manhã desta quinta-feira (24), uma operação para prender os suspeitos envolvidos no atentado contra o bicheiro Vinicius Drumond, ocorrido no último dia 11, na Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade.
Dois investigados já foram presos: o policial militar Luiz César Cunha, que se entregou na segunda-feira (21), e o ex-PM Deivyd Bruno Nogueira Vieira, conhecido como “Piloto”, detido no sábado (19). Outros dois acusados seguem foragidos: Adriano Carvalho e Rafael Ferreira, apelidado de “Cachoeira”.
Vinicius Drumond foi seguido por criminosos armados
Segundo as investigações, Vinicius Drumond foi seguido por criminosos armados e sofreu um ataque a tiros ao sair de uma academia localizada em um shopping na Avenida das Américas. Ele é herdeiro do bicheiro Luizinho Drumond e apontado como membro da nova cúpula do jogo do bicho no estado.
Imagens de câmeras de segurança mostram toda a ação, desde o monitoramento da vítima até o momento do ataque. Uma gravação obtida pelo programa Fantástico, da TV Globo, revela que o grupo criminoso planejou o atentado com antecedência: um dos suspeitos aparece nas imagens observando a rotina de Vinicius dois dias antes do crime.
De acordo com as apurações, os criminosos partiram de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, percorrendo cerca de 40 quilômetros até o local do ataque, armados com fuzis. Apesar dos disparos, Vinicius sofreu apenas ferimentos leves, graças à blindagem do Porsche em que estava.
Polícia teme uma nova escalada da violência
Além do envolvimento com o jogo do bicho, Vinicius Drumond é investigado por agiotagem, lavagem de dinheiro, corrupção e por chefiar uma quadrilha especializada no furto de petróleo dos dutos da Petrobras. A Polícia Civil teme uma nova escalada da violência entre grupos rivais.
Informações sobre os foragidos podem ser repassadas anonimamente ao Disque Denúncia pelos telefones (21) 2253-1177 ou 0300-253-1177, pelo WhatsApp (21) 2253-1177, ou pelo aplicativo Disque Denúncia RJ.