A política do Rio fervilhou nesta terça-feira (4). Amanhã vence o prazo de desincompatibilização, nos governos estadual e municipal, de quem for arriscar uma candidatura a prefeito ou a vice em outubro. A bolsa de apostas no Palácio Guanabara, no Centro Administrativo São Sebastião, no Largo da Carioca e na Cinelândia está frenética.
No governo do estado sai Vinícius Farah, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, candidato a prefeito de Três Rios. Mas há dicas de cocheira também sobre mudanças na Ciência e Tecnologia. Neste caso, se alguma troca houver, será seis por meia dúzia: a pasta deve continuar com a ala bolsonarista.
Há ainda apostas no azarão, a Secretaria de Esportes. Rafael Picciani (MDB) foi exonerado para assumir o mandato de deputado titular. Diz que pretende voltar. Resta saber se o governador Cláudio Castro (PL) também quer que ele volte. Ou, que conseguirá resistir às pressões dos governistas da Assembleia Legislativa, que estão de olho no posto.
Na prefeitura, a turma anda em suspense. De certo, sai Adilson Pires, da Secretaria de Desenvolvimento Social, que disse se colocar à disposição do PT para ser indicado vice de Eduardo Paes (PSD). Mas há quem espere ainda a desincompatibilização de Guilherme Schleder, da Secretaria de Esportes; e de Eduardo Cavalieri, da Casa Civil.
São os planos de A a Z de Eduardo Paes.