O velho ditado diz: rei morto, rei posto. O governo estadual, com seu milagre da multiplicação, subverteu essa lógica e transformou um “rei morto” em 12 “súditos” vivíssimos.
A Secretaria estadual de Saúde tinha um cargo em comissão vago de assessor-chefe. Com uma canetada, em decreto publicado no Diário Oficial, o posto virou um cargo de coordenador, quatro de assessor, quatro de assistente e um de assistente II.
O cargo que estava vago era da subsecretaria jurídica da pasta e a multiplicação foi feita, como sempre, “sem aumento de despesa”.

Por FÁBIO MARTINS e VÍTOR D’AVILA