O diretório nacional do MDB entrou com uma ação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) pedindo que, caso seja comprovada a acusação de abuso de poder econômico nas eleições de 2022, em virtude das contratações do Ceperj e da Uerj, que a chapa formada pelo governador Cláudio Castro (PL) e seu vice, Thiago Pampolha (MDB) seja desmembrada.
Assim, se Castro for cassado, que Pampolha assuma o governo do Estado do Rio.
O partido argumenta que Pampolha “não concorreu, contribuiu ou participou, de maneira direta ou indireta, para a prática das condutas reputadas como abusivas e ilegais”. Lembra que, diante da desistência do então candidato a vice, Washington Reis, Pampolha foi o escolhido para substituí-lo a poucos dias da eleição.
“Caso se considere caracterizada a prática abusiva, certo é que Thiago Pampolha sequer integrava os quadros da Administração Estadual quando da ocorrência das irregularidades apontadas”, diz o texto da ação proposta pelo MDB.
Caso o Tribunal não aceite o desmembramento da chapa majoritária, o partido requer a preservação temporária de seu mandato até a diplomação e a posse dos candidatos eleitos no pleito suplementar.
A ação pegou a política do Rio de surpresa. O MDB ocupa duas secretarias importantes no governo de Cláudio Castro.
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