O coronel Valdeir Dias Pinna, ex-chefe do setor de recrutamento pessoal do Corpo de Bombeiros, teve decretada a perda de função pública, nesta quinta-feira (8), por fraude em concurso da corporação. Em julho, o mesmo já havia acontecido com o ex-diretor-geral do Departamento de Pessoal dos Bombeiros, Jorge do Valle.
A medida, assinada pelo governador Cláudio Castro (PL), foi publicada no Diário Oficial do Estado. Pinna foi condenado em 2018, mas recorreu diversas vezes até a sentença transitar em julgado. Ele foi considerado culpado, pela 7ª Vara de Fazenda Pública, pela inclusão fraudulenta de três agentes na corporação.
Dessa forma, Denilson Oliveira da Silva, Vinicius Roberto Martins e Cláudio Lúcio de Almeida Machado foram admitidos no Corpo de Bombeiros, no posto de soldado motorista. Eles também são réus no mesmo processo e, assim como Pinna, tiveram a perda de função pública e a nulidade da inclusão nos quatros da instituição decretadas nesta quinta.
A ação de improbidade administrativa, movida pelo Ministério Público Estadual, afirma que o concurso para guarda-vida, cujo edital foi publicado em 2001, teria sido fraudado para beneficiar dez pessoas que trabalharam na campanha do vereador de Mesquita, Paulinho Filho, filho do então secretário estadual de Defesa Civil, Paulo Gomes da Silva.
O juiz Antonio Klausner condenou Pinna, Silva, Martins e Machado à perda imediata da função pública e dos direitos políticos por três anos, aplicação de multa no valor de cinco vezes o salário e a proibição de os quatro contratarem com o poder público. Além disso, declarou a nulidade dos atos de inclusão de Silva, Martins e Machado no efetivo do Corpo de Bombeiros.
Outras fraudes
Este concurso não é o único que foi alvo de ação por suspeita de fraude. A perda de função do ex-coronel Jorge do Valle, por exemplo, se deu por irregularidades no certame de 1998. Valle e outras três pessoas foram condenados por terem incorporado 49 agentes ao Corpo de Bombeiros sem que eles tenham prestado o concurso.
Em 2 de julho, a 5ª Câmara de Direito Público, do Tribunal de Justiça do Rio (TJRJ), negou recurso de apelação aos condenados por fraude no concurso de 1998. Os desembargadores que compõem o colegiado acompanharam, por unanimidade, o voto do relator Marco Aurélio Bezerra de Melo.
e as pessoas que foram prejudicadas nesses concursos???
eu mesmo . roubaram minha vaga se não me engano em 1997. saiu dus listagens na primeira meu nome constava. na segunda não!
deveriam ir mais a fundo e fazer justiça!!!
Eu não entrou no ano de 2.000,por causa de dois pontos que esse maldito pinna me tirou ,e minha esposa também.
E como fica a situação do Tenente Coronel OTILIO MANOEL que tentou corrigir os atos fraudulentos cometidos,também pelo então Diretor Geral de Ensino e Instrução CORONEL CARLOS ALBERTO DE CARVALHO, o qual foi “premiado” pela Governadora Rosinha Garotinho como Secretário de Estado de Defesa Civil e Cmt Geral do Corpo de Bombeiros e incriminou o Coronel OTILIO MANOEL, determinando a cassação da sua promoção a Coronel Full em Dez/2002 e determinando sua prisão disciplinar por 30 dias no Quartel de Bombeiros de Petrópolis, porque o mesmo denunciou a fraude ocorrida, tendo ainda envolvido o Tenente Coronel OTILIO em um IPM, aonde o mesmo foi condenado a 01ano e 02meses por Falsidade Ideológica pela ASSEMERJ,em Regime Aberto e Condenado pela 5a. Câmera do TJERJ, tendo seus proventos de APOSENTADORIA, cassados em Out/2015, quando já APOSENTADO desde 2006, quando foi transferido para a Reserva ex-ofício por limite de idade no Posto. Rogo a DEUS que o STJ conheça e proveja o seu RESP 0121327-40.2019.8.19.0001 com minha REINTEGRAÇÃO AO CBMERJ, com a devida Promoção a Coronel Full e pagamento de todos os proventos retroativos e que o Exmo Sr Governador Cláudio Castro incorpore todos os candidatos fraudados em 1998/2001, à época defendidos pela Advogada BEATRIZ ROSALINA, a qual foi iludida pelas mentiras do então Governador Sérgio Cabral, em prol da mais Lídia e Transparente Justiça e que o CORONEL CARLOS ALBERTO DE CARVALHO, seja punido por Improbidade Administrativa, Enriquecimento Ilícito, Fraude no Concurso Público e Desvio de Função e Verba Pública
Muito bem aproveitando o acontecimento,venho pedir uma revisão a respeito das avaliações de formação de bombeiros civis qua nessa época, era realizada pelo cbmerj,que cobrava uma taxa de $50,00reais,,por alegação da diretoria do cbmerj, de não os envolverem em fraudes ,não mais iria fazer essas avaliações,passando a incumbência, de as empresas de seguranças privadas,que hoje cobram o exorbitante valor de $1500,00,mil e quinhentos reais ,pela formação, ,e quem emite o certificado é o cbmerj
Favor corrigir no meu comentário, ao invés de ASSEMERJ , leia-se AJMERJ e ao invés de Lídia, leia-se Lídima Obrigado DEUS SEJA LOUVADO
MP começa a mandar agentes disfarçados conversarem com todos os militares de 2002…vcs vão descobrir muita coisa!rsrs
Eu Adilson André Menezes de Sá também fui exonerado pelo mesmo comandante do cbmerj à época 2002 hj aguardando a minha reintegração em regime militar ao Corpo de bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro
Os casos de peculato, desvios de condutas de Agentes Públicos…. é recorrente neste País!
Há uma “cultura” permissiva e perniciosa de décadas, e o pior, nada e ninguém consegue exterminar com estes maus caráteres!
É uma Vergonha institucionalizada!
Os que entraram irregularmente, tinham que devolver tudo que receberam indevidamente.
Concordo plenamente e que os Oficiais Fraudadores sejam punidos severamente, que tudo seja corretamente apurado, anulada a Súmula 7 do STJ, bem como a Súmula 84, para que se readmita a revisão probatório, na maioria das vezes nas mãos ✋ ✋ ✋ dos verdadeiros culpados, mas que não seja de forma alguma CASSADA A APOSENTADORIA, como forma de PUNIÇÃO, visto que os maiores prejudicados serão os FAMILIARES, Esposa e Filhos/ Filhas, que em nada contribuíram para o mal feito e que no máximo os proventos sejam destinados aos FAMILIARES, evitando-se assim o enriquecimento sem causa do Estado, visto que houve contribuição previdenciária para garantia do futuro dos familiares, visto que o elemento que cometeu o “crime” ou ato ímprobo, provavelmente não possui mais força nem disposição para reiniciar uma nova vida Que seja apenas ele/ela punidos e não os INOCENTES FAMILIARES, como ocorria nas FFAA, antes do VETO ILEGAL, no artigo da Lei Federal Existente
O Coronel BM JORGE DO VALLE foi vítima do TJERJJ, induzido a erro, pelo Coronel BM CARLOS ALBERTO DE CARVALHO, que era por ocasião da fraude em 2001/2002(parte), o DGEI, a que O CRSP era subordinado e arrecadaram numa conta ilegal o dinheiro das inscrições dos candidatos E o Coronel JORGE DO VALLE, era o Diretor Geral de Pessoal, que por Força da Função, assinava inocentemente as Carteiras de identidade dos Bombeiros Militares que ingressaram fraudulentamente, vindo De Carvalho a ser o Cmt Geral do Governo ROSINHA GAROTINHO, incriminado por VINGANÇA o Coronel VALLE e o Tenente Coronel OTILIO MANOEL
Deveriam investigar o certame da pmerj 2014 e a s polêmicas envolvendo as questões de história.
Eu e mais 12 om ricos de nilopolis em 2005 fomos reconhecido pelo cbmerj lê-la lei 4535 da autoria do dep hoje federal Paulo Ramos botaram todos nois como defeituoso sem condições de trab pela lei 880 de 85 140 142 na reserva remunerada denunciamos ao ministério público está e até agora não tivemos resposta isso é vergonha para a incorporação e que tenho para reclamar
E isso que dá todo ano abre prova para Oficiais.
Que enche a corporação de futuros faz nada.
A pirâmide está invertida. Pois ha mais oficiais que praça . Todo ano 50 vagas para futuros fraudadores de concurso.kkkkk
Uma prima minha passou em primeiro lugar para oficial. Mas a segunda colocada foi considerada a primeira e condecorada por isso. Ela era parente de um político influente na época. Minha prima ficou indignada mas não pode fazer nada. Tem muito peixe no corpo de bombeiros. Antigamente era muito comum e fácil superiores colocarem seus parentes e amigos na corporação. É uma vergonha que ainda ocorra esse tipo de corrupção.
Se mexerem nos concursos para oficial vai dar um merdelhe danado, principalmente os de 2002 e 2003.
Já deixei lá em cima
Não concordo com o comentário da digníssima Sra. FABIANA MICHAEL DOS SANTOS 1) Não podemos julgar o todo pela parte
2) NUNCA existirão mais Oficiais que Praças, isso é óbvio
3) Não se faz acusações levianas, imaginando situações repreensíveis de “futuros fraudadores” Amanhã um Filho seu poderá estar vestindo aquela farda. Basta estudar para tal
Na rua onde morei existem 2 moradores q pagaram na época quase 20 mil cada para entrarem na PC através do Álvaro Lins então chefe da corporação na época. Estão até hj e muito bem d vida. Nada aconteceu.
Exatos 24 anos atrás meu falecido tio era amigo pessoal do então Coronel Hudson da PM na época, conversando com ele a meu respeito de ingressar na PM pediu apenas pra eu fazer a inscrição e mais nada. Mas eu não quis pq almejava outros ares.
Infelizmente em qqr órgão público existe sacanagem, seja lá qual for.
Já deixei 03 comentários acima