Quem precisa passar pelo Centro do Rio, convive diariamente com a chamada “gangue dos gansos”. A expressão frequentemente usada no linguajar da Polícia Militar, se refere aos adolescentes que andam em grupo nas áreas mais movimentadas da região, dispostos a roubar pedestres distraídos e motoristas presos no trânsito.
O problema é antigo. Os jovens caminham entre os carros e pessoas, disfarçam, observam, e quando identificam a próxima vítima, agem rapidamente. Os celulares, bolsas e carteiras são os alvos preferidos dos ladrões.
Enquanto a população tenta evitar ser mais uma vítima dos “gansos”, policiais e guardas municipais enfrentam as demais demandas do Centro, que vão desde acidentes de trânsito e brigas, até atendimentos a moradores de rua e pessoas com problemas mentais.
Em nota ao Coisas da Política, o comando do 5º BPM (Praça da Harmonia) afirma que o policiamento já é reforçado nos locais de maior incidência destes tipos de delitos, como a Lapa, a Praça da Cruz vermelha, a Presidente Vargas (inclusive no Campo de Santana) e o Passeio Público.
“Já são realizadas ações de forma conjunta com a Secretaria de Estado de Governo (Segov) (através das Operações Centro Presente e Lapa Presente) e com a Secretaria de Assistência Social da Prefeitura a fim de revistar e retirar das mãos das pessoas em situação de vulnerabilidade nas ruas instrumentos que possam ser utilizados para prática de delitos.”, diz a PM.