O presidente estadual do PL, Altineu Côrtes, e o senador Flávio Bolsonaro (PL) — juntos e misturados — fecharam a estratégia para a próxima pesquisa que o partido porá nas ruas neste finzinho de 2025.
Até agora sem consenso na direita sobre o candidato para o governo do estado — e lidando com as controvérsias geradas pelos rumores de uma aproximação com o prefeito Eduardo Paes (PSD) — o partido dos Bolsonaro decidiu testar nomes ligados às Forças Armadas e às polícias Civil e Militar.
Não há dúvidas de que a Segurança Pública será o assunto dominante na campanha.
Só é preciso saber o que o eleitor acha dos nomes da área que o PL quer levar às urnas.
Seria o caso entre Paes e o PL dos Bolsonaro um amor não correspondido?
Pelo jeito, tudo indica que Paes quer o PL.
Mas o PL, ao menos o estadual, não quer Paes.


Chegou a hora de o PL mostrar maturidade política e responsabilidade com o futuro do Rio de Janeiro. Não podemos mais cair na tentação dos nomes de “orelhinha bonita” — os que parecem ser, mas não são. Já erramos apostando em supostos gestores que se revelaram projetos pessoais de poder. O exemplo recente está aí: alguém que, em pouco tempo, já sonhava até com a Presidência da República.
A escolha do próximo governador do nosso estado precisa ser feita com seriedade, estratégia e preparo. O Rio é o estado mais politizado do Brasil — aqui todo mundo quer o cargo, mas poucos têm preparo para o encargo. É preciso um nome que inspire confiança, que conheça a máquina pública e que esteja pronto para governar com equilíbrio e firmeza.
O Partido Liberal tem quadros técnicos e políticos competentes para preparar esse nome, treiná-lo e colocá-lo em condições de governar o estado com responsabilidade. O governador Cláudio Castro teve um tempo de amadurecimento, foi vice, conheceu a máquina e venceu com preparo e equilíbrio. É esse tipo de transição que o PL precisa construir.
Escolher um nome apenas pelo oba-oba, pelo “já ganhou”, será um erro fatal. Um filho feio que depois ninguém vai querer assumir a paternidade. O PL tem a missão — e a oportunidade — de estruturar desde já um nome que comece a se integrar ao governo estadual, conhecendo por dentro as engrenagens e as dificuldades.
O Rio de Janeiro não pode mais ser entregue a supostos gestores que só sabem administrar com empréstimos e acordos políticos. E muito menos àqueles que traem seus aliados e que se sustentam na base da vingança e da conveniência.
O momento é de firmeza, de preparo e de lucidez. O PL tem condições de conduzir esse processo e apresentar ao povo fluminense um governador à altura do desafio de recolocar o nosso estado no caminho certo. Confiamos na presidência estadual e municipal para o start dessa missão 👍