A família do empresário Rhuan Rodrigues Pereira acusa a Polícia Militar pela morte do jovem, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio. Ele foi baleado, na madrugada de segunda-feira (19), foi socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu nesta terça-feira (20).
O homem era sócio de uma loja de roupas e de um depósito de bebidas. Segundo os relatos dos familiares à Polícia Civil, Rhuan teria sido morto durante uma abordagem de militares do 7º BPM (São Gonçalo), em um dos acessos ao Complexo do Salgueiro.
O caso aconteceu pouco depois da meia-noite. Rhuan teria passado o domingo na festa de aniversário da mãe e seguia de carro, com um primo, para um bar. Em seguida, duas amigas, de moto, estariam acompanhando o veículo.
No entanto, o empresário teria errado o caminho e pegou um atalho irregular, popularmente chamado de “bandalha”. Nesse momento, PMs teriam dado ordem de parada e aberto fogo antes que os ocupantes deixassem o carro.
Ainda de acordo com o relato dos familiares, um dos agentes entrou no carro de Rhuan e o socorreu ao Pronto-Socorro Doutor Armando Gomes de Sá Couto. Outro agente da equipe ainda teria pedido desculpas ao primo do jovem, que estava no veículo.
Versão da PM
A Polícia Militar afirma que, de acordo com o comando do 7º BPM, a equipe policial solicitou a parada do veículo, que parou no acesso à comunidade do Salgueiro.
Ainda de acordo com a PM, “criminosos”, ao perceberem a abordagem, efetuaram disparos contra os policiais. Houve confronto, e um homem, que estava no interior do veículo, foi ferido e levado ao hospital.
A ocorrência foi encaminhada para a delegacia da região. A 72ª DP (São Gonçalo) registrou o boletim de ocorrência e está investigando o caso.
