Nomes até pouco tempo conhecidos e que exerceram mandatos na Câmara dos Deputados ou Assembleia Legislativa, ex-parlamentares amargaram uma nova derrota neste domingo (06). Na disputa por uma vaga de vereador, eles não conseguiram carimbar o passaporte para o Palácio Pedro Ernesto.
A lista dos “exs” é encabeçada por Alana Passos (PL), que bateu na trave pela segunda vez consecutiva. Mulher mais votada na Alerj em 2018, a bolsonarista obteve 11.046 para vereadora e ficou como a primeira suplente do partido. Em 2022, ela perdeu a reeleição mesmo recebendo 39,2 mil votos, e é a primeira suplente de Rodrigo Amorim.
Integrantes do mesmo partido, os Alexandres, Freitas e Knoplch, também perderam capital político de forma drástica. Knoplock recebeu 8.423 votos, ficando na improvável sexta suplência. Em 2022, ele disputou a reeleição pelo PSC e conquistou 23.744 votos, e é suplente de Léo Vieira — sim, tem uma chance real de voltar à Alerj em 2025 se o colega se tornar prefeito de São João de Meriti.
Já Alexandre Freitas, eleito deputado estadual pelo Novo em 2018 com 20.234 votos, caiu ao ponto de obter apenas 1.651 votos para vereador.
A ex-deputada estadual eleita em 2018 com 53.644 votos , Rosane Félix (MDB) completa a lista dos conservadores que perderam capital político e continuaram sem mandato. A radialista conquistou 11.312 votos, ficando apenas na terceira suplência do partido na Câmara do Rio.
Os ‘exs’ do PSD
Ex-vereador que até foi alçado deputado federal em 2018, Jones Moura (PSD) também entrou numa ladeira abaixo. Perdeu a reeleição para a Câmara Federal com 32.073 votos, mas agora recebeu apenas 6.083 votos.
Deputado estadual por três mandados consecutivos, o ex-campeão da Copa do Mundo Bebeto Tetra (PSD) não conseguiu se tornar vereador. Em 2022, perdeu para deputado federal com 25 mil votos. Agora, vai continuar fora de campo porque recebeu 8.125 votos na disputa pela Câmara Municipal.
Primeiro suplente do Podemos na Alerj, Wellington José migrou para o PSD, mas patinou e ficou com apenas 7.393 votos — quase três vezes menos que os 22.817 conquistados em 2022 na disputa estadual.
O radialista Pedro Augusto (PSD) já se perpetuou na Alerj por cinco mandatos e já ocupou cadeira na Câmara dos Deputados, em Brasília. No entanto, conquistou apenas 4.779 votos e ficou distante de conquistar espaço na grande bancada do partido do prefeito na Câmara.
No campo da esquerda
Mônica Francisco (PT), que não conseguiu renovar o passe para a Alerj na última eleição mesmo com 23.831 votos, também obteve três vezes menos votos neste domingo. A petista conquistou 6.965 eleitores, ficando na sexta suplência do Partido dos Trabalhadores.
Atrás dela ficou o ex-deputado e ex-vereador Gilberto Palmares, que recebeu 6.664 votos e não conseguiu retornar ao mandato.