Mais do que gastar sola de sapato para pedir voto, a ex-deputada Alana Passos (PL) percebeu que tem um desafio a mais nesta campanha para vereadora do Rio: provar que não ocupa mais uma cadeira na Assembleia Legislativa.
“As pessoas me perguntam se estou maluca e se espantam: “Como assim vai deixar de ser deputada para ser vereadora?. Na cabeça delas não faz sentido e tem gente que acha que estou só apoiando alguém”, conta Alana, agora candidata a uma vaga na Câmara Municipal.
Para quem não está tão por dentro da política, a confusão tem um motivo. Alana foi eleita para a Alerj na onda bolsonarista 2018, quando recebeu mais de 106 mil votos e foi o terceiro parlamentar mais votado.
Em 2022, perdeu a vaga porque disputou a reeleição pelo PTB, partido de Roberto Jefferson que só teve quociente para emplacar um representante na Alerj.
Portanto, apesar de ter recebido 39.212 votos — quantidade superior a 15 deputados eleitos —, Alana ficou como apenas como primeira suplente.
Coisas do quociente partidário e eleitoral, que, agora, Alana está tem que explicar para provar que não está trocando a Alerj pela Câmara. Só pede, mais uma vez, o voto do eleitor para ter um mandato para chamar de seu.
Mudou de domicílio, era moradora de Queimados! Será que consegue?