Nomes conhecidos nos corredores do Congresso Nacional e na Assembleia Legislativa do Rio, ex-deputados derrotados nas urnas em 2022 vão tentar voltar a ter um mandato este ano. Mas as pretensões são mais modestas: eles vão disputar uma vaga de vereador justo no ano em que a competitividade por uma vaga na Câmara Municipal aumentou.
Cinco dos que estão dando um passo atrás fazem parte da nominata do PL. Atualmente, o partido conta com três cadeiras e tem como puxador de votos Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Vão tentar a reeleição Rogério Amorim e Marcos Braz.
A lista dos ex incluiu a mulher mais votada para a Alerj em 2018, a bolsonarista Alana Passos, mas que disputou a reeleição pelo PTB, conquistou 39,2 mil votou e ficou com a primeira suplência. Os Alexandres, Freitas e Knoplch, são outros dois que migraram para o PL e vão brigar por uma cadeira no Palácio Pedro Ernesto.
Faz parte ainda da nominata a ex-deputada federal Major Fabiana. Ela recebeu 30 mil votos em 2022 e ficou na sexta suplência do PL na Câmara dos Deputados.
E entre os do PL que estão tentando voltar a um cargo público, tem quem busca não sair. Atual vice-prefeito da cidade e um dos fundadores do partido, Nilton Caldeira entra na disputa para conseguir um lugar na Câmara do Rio.
No grupo da morte
A lista dos 52 nomes que o PSD apresentará à Justiça Eleitoral conta com quatro ex-deputados que estão dispostos a embolar ainda mais a corrida em outubro. Como são 13 parlamentares no mandato em busca da reeleição e nomes fortes da política, o grupo ficou conhecido como a “nominata da morte”.
Um deles é o ex-federal Jones Moura, que tenta voltar para onde começou. Ele teve 32 mil votos em 2022 e ficou com a quarta suplência. Outro nome é o ex-jogador Bebeto, o campeão do Tetra. Depois de três mandatos na Alerj, tentou alçar voos mais altos até Brasília. Sem sucesso, busca recomeçar na Câmara do Rio mesmo.
Pedro Augusto, que foi cinco vezes deputado estadual e perdeu a reeleição de federal, também está no grupo da morte ao lado de Wellington José, o primeiro suplente do Podemos na Alerj que migrou para o PSD para tentar a sorte. Vai que…
TH Joias e Rosane Félix na nominata do infarto
No MDB, um dos nomes que entram na considerada “nominata do infarto fulminante” nem é de ex-deputado, e sim de um que acabou de se instalar na Alerj, o TH Joias. Suplente que assumiu na vaga do secretário de Esportes, Rafael Picciani, o designer acusado de tráfico e organização criminosa vai entrar na disputa municipal.
O partido tem ainda a ex-deputada estadual Rosane Félix, um canhão no meio evangélico. Em 2022, ela tentou uma vaga na Câmara dos Deputados pelo PL, mas ficou na quarta suplência com 38.579 votos.
Com cinco vereadores disputando a reeleição (Celso Costa, Doutor João Ricardo, Eliseu Kessler, Renato Moura e Vítor Hugo), deve ter dança das cadeiras no MDB, uma vez que a previsão por lá é eleger apenas quatro.
Na esquerda
Mônica Francisco, que não conseguiu renovar o passe para a Alerj na última eleição, está confiante nos 23.831 votos que conquistou e também vai lutar para ter um mandato de volta.
Agora no PT, vai disputar com quem busca a reeleição no partido: Dr. Marcos Paulo, Edson Santos, Tainá de Paula e Luciana Novaes.
Ê, briga boa.
Mônica Francisco vem pelo PT