Não foi em edição extraordinária, mas o governador Cláudio Castro (PL) cumpriu a promessa e exonerou Vinícius Monte Custódio, o advogado que entrou com uma ação popular, conseguiu uma liminar e quase impediu a realização do leilão do terreno onde será construído o estádio do Flamengo.
A edição do Diário Oficial desta sexta-feira (02) trouxe o ato excluindo Custódio da equipe do governo do estado — onde trabalhava há oito anos.
Na manhã desta quinta-feira (01), ao saber que Custódio era servidor comissionado na Secretaria estadual do Ambiente, Castro anunciou que tiraria o funcionário da assessoria jurídica da pasta, por considerar que ele teve uma “postura incompatível com o cargo”.
“Ele é um servidor comissionado, ocupa um cargo de confiança do governo do estado, e não pode advogar contra instituições”, disse o governador.
Flamengo arrematou terreno por R$ 138 milhões
Depois que a Prefeitura do Rio conseguiu derrubar a liminar impetrada por Custodio e manteve o leilão, o Flamengo arrematou o terreno do Gasômetro onde pretende construir seu estádio. Único interessado no imóvel, o clube confirmou a aquisição pelo lance mínimo de R$ 138 milhões. O leilão aconteceu no Centro Administrativo São Sebastião, na tarde de quarta-feira (31).
Fica a dúvida.
Ação popular é manejada por cidadão, dentre outras coisas, para atacar ato lesivo ao Erário.
O que o governador tem a ver com a questão?
É terreno do Estado?
Não.
O arrematante é ente público?
Não.
Ué.
Qual a instituição o advogado atacou?
A única restrição, ética ou legal, seria advogar contra a Fazenda que o remunera.
Não é o caso.
Então, nomeado para cargo tem que renunciar à cidadania.
O Juiz mandou arquivar a ação porque ele era comissionado?
Pois é.
Quem disse? Berenice
Foi pouco ainda.
Quer aparecer ?
toma o teu presente !