O Ministério Público Eleitoral (MPE) se manifestou, nesta quinta-feira (29), pelo deferimento do registro de candidatura de Rodrigo Amorim (União Brasil) a prefeito do Rio. Inicialmente, tanto o PSOL quanto o próprio MP tinham pedido à Justiça Eleitoral a impugnação do registro do candidato.
A alegação era de Amorim estaria impedido de concorrer à eleição, uma vez que foi condenado por violência política de gênero contra a vereadora de Niterói, Benny Briolly (PSOL).
No entanto, a 125ª Promotoria Eleitoral de Santa Cruz lembrou que o acórdão condenatório teve seus efeitos suspensos, em decisão monocrática do desembargador Peterson Barroso Simão do último dia 21, até o julgamento dos embargos de declaração pelo TRE, o que ainda não aconteceu.
“Desta forma, verifica-se que, por enquanto, não se encontra mais presente a incidência da causa de inelegibilidade que serviu como fundamento para o ajuizamento da impugnação”, disse o MPRJ.
Entretanto, a promotoria pontuou que existe a possibilidade de nova manifestação pela inelegibilidade de Amorim, caso não haja o provimento dos embargos.