Em 15 de fevereiro de 2023, o procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, e o subprocurador-geral de Relações Institucionais do Ministério Público do Rio, Marfan Martins Vieira, foram ao então ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, pedir o apoio federal às investigações sobre o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em 2018.
Foi quando a Polícia Federal entrou no caso, fortalecendo a força-tarefa do MP que já era dedicada, exclusivamente, a esse objetivo. Foi quando, finalmente, a apuração começou a andar.
“A ideia é que façamos uma cooperação para o combate à criminalidade organizada em nosso Estado. Nessa reunião também conversamos sobre o caso Marielle e Anderson Gomes, bem como sobre a disponibilidade de o Ministério da Justiça e a Polícia Federal contribuírem com o MP fluminense e a Polícia Civil, visando à entrega dos resultados esperados pela sociedade, com a conclusão das investigações”, disse Mattos, à época.
Dino explicou como funcionaria essa cooperação.
“Vamos trabalhar em parceria, Ministério da Justiça, Polícia Federal e Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, visando ao andamento e à conclusão das investigações”, afirmou.
Como se vê, a Polícia Civil ficou fora do acordo — acertadamente.