Amigo do prefeito Eduardo Paes (PSD), mas comprometido com o ex-presidente Jair Bolsonaro, o pastor Silas Malafaia, líder e fundador da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, nem declarou apoio a qualquer candidato a prefeito do Rio. Nas entrevistas, disse que preferia pôr todas as suas energias na campanha de Waguinho Cantor (PL) a vereador.
“Nas últimas três ou quatro eleições para prefeito no Rio, sempre me dedico a eleger vereador. Não apoio nenhum candidato”, disse.
Pois deu com os burros n’água. Com apenas 9.523 votos, o candidato do pastor amargou a quarta suplência do PL de Jair e deu adeus ao projeto de Silas de eleger, ao menos, um vereador.
A Universal do Reino de Deus manteve dois nobres que já tinha na Câmara do Rio — com a ajuda da máquina municipal, Tânia Bastos e Inaldo Silva foram reeleitos pelo Republicanos. Mas a grande aposta da igreja era o ex-coordenador do grupo Arimateia no Rio Deangeles Percy, que substituiu João Mendes de Jesus na disputa.
Com 17.802 votos, porém, Deangeles ficou apenas com a primeira suplência do PSD.
Pelo menos nesta eleição, as grandes denominações evangélicas não mandaram chover votos em seus candidatos e parar de chover nos que não rezam pela sua Bíblia.