A Câmara do Rio quebrou a tradição de votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no último dia de sessões de junho, e resolveu o assunto ainda na semana passada. Mas muito se engana quem achou que o Palácio Pedro Ernesto estaria às moscas na primeira semana de inverno.
A pauta desta terça-feira (25) é quente na Cinelândia: a turma pretende votar — em primeira e segunda discussões —, o projeto de incentivo para o Rio voltar a ter uma Bolsa de Valores. E tem mais: ainda querem adoçar a proposta enviada pelo executivo, criando um estímulo para o pessoal do mercado financeiro se estabelecer no outrora animado — hoje nem tanto — Centro da cidade.
Câmara não quer impor obrigações
A ideia que o presidente da Casa, Carlo Caiado (PSD), apresentou ao secretário de Desenvolvimento Urbano e Econômico, Chicão Bulhões, não é criar nenhum tipo de obrigação, e sim um benefício — nos moldes do Reviver Centro. E com a assinatura das comissões, de forma a não atrasar a tramitação.
O chefe do Legislativo municipal ainda brincou:
“O pessoal desce no Santos Dumont e já vê a Guanabara. Ninguém vai querer sair daqui”.
Viva a iniciativa do Legislativo, de facilitar o volts da Bolsa para o Centro do Rio de Janeiro.
A “gestão” de Paes é ridícula.