A explosiva CPI da Transparência, que já foi chamada de CPI do Fim do Mundo, desacelerou e está, pelo menos por enquanto, sem data para novas reuniões públicas.
Na última semana, o presidente Alan Lopes (PL) pediu a suspensão do prazo de funcionamento do colegiado até que os deputados recebam respostas dos ofícios solicitados ao governo do estado. A deliberação de novos requerimentos de informação foi realizada em reunião fechada, em 4 de outubro.
O último encontro público da CPI foi em 1° de outubro, quando os membros da CPI aprovaram convite para os representantes das agências de publicidade Nacional, Propeg, E3 e Nova, que prestam serviço para o governo estadual,
Na justificativa para a suspensão publicada no Diário Oficial, os membros da CPI esclarecem que o prazo para funcionamento da CPI terminaria em 9 de novembro, mas eles precisam de tempo para analisar informações ainda não recebidas. Com isso, pedem a suspensão do prazo — o que interrompe reuniões oficiais a contar de 17 de outubro.
Em setembro, a CPI da Transparência ficou três semanas sem atividades depois de sabatinar parte do secretariado de Cláudio Castro (PL). O encontro tratou do planejamento e os recursos do governo utilizados em grandes eventos.
