O presidente do PL do Rio, Bruno Bonetti, disse que a chance de alinhamento com o prefeito Eduardo Paes (PSD) hoje é zero. Bonetti comentou as declarações do presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto — que, em entrevista à Rádio Jovem Pan, contou que, no Rio, há correligionários que têm simpatia pelo prefeito e que o diretório local tem autonomia, se quiser escolher caminhar com Paes.
“Acho muito difícil tirar a eleição do Eduardo Paes”, disse Valdemar. “E o nosso pessoal tem simpatia por ele também. No Rio, o nosso pessoal está estudando. Lá eles têm autonomia para tudo isso”, afirmou o presidente nacional do PL.
Bonetti, que é considerado ainda o braço-direito do presidente estadual da legenda, o deputado federal Altineu Côrtes, reconheceu que a eleição do ano que vem será complicada. Mas reafirmou que hoje não há possibilidade de apoiar o prefeito do Rio.
“Valdemar não mentiu, realmente derrotar o Paes não é tarefa fácil. Se algum correligionário tem simpatia pessoal pelo prefeito, nós respeitamos. Mas isso não se traduz em aliança politica. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”, avisou o poderoso do PL do Rio. “Paes está com o presidente Lula, portanto está no campo político oposto ao nosso”.
PL do Rio vai colocar uma pesquisa na rua, testando nomes para o governo
Bonetti contou que o PL do Rio vai começar uma nova bateria de pesquisas. A ideia é testar os nomes de integrantes do grupo político que compõe o governo do estado. Perguntado se o presidente da Assembleia Legislativa, Rodrigo Bacellar (União), está incluído nesta lista, respondeu:
“Claro que está. É do nosso campo e é de extrema relevância política no estado”.
Mas completou:
“Decisão mesmo, só no ano que vem. Quem vai bater o martelo será a executiva estadual, com o governador Cláudio Castro, o senador Flávio Bolsonaro e o presidente Altineu Côrtes”.


Em Tempo
👏 Parabéns ao presidente municipal do PL, Bruno Bonetti, pelo posicionamento claro e firme.
Eduardo Paes está na fase de usar todas as fichas, mas o povo fluminense já amadureceu e sabe diferenciar projetos pessoais de governo.
Paes é estratégico, mas não é de confiança. Foi bancado politicamente por Sérgio Cabral, já criticou Dilma e vazou conversa com Lula 🦑, estremecendo até com seu maior mentor, César Maia. Como deputado em Brasília, xingou até o próprio Lula. No aniversário do pastor Silas Malafaia, amigo leal do presidente Jair Bolsonaro, mandou um recado: “mexeu com Silas, mexeu comigo”. Como levar a sério um político assim?
No seu terceiro mandato, convidou numa composição o então suplente de Marcos Soares um dos filhos do missionário RR Soares para uma secretaria, foi descortês e agressivo quando não obteve êxito. Com os primos do Crivella, não soube costurar alianças, preferindo o escárnio e insultos. Nem mesmo com seu vice-prefeito Nilton Caldeira, que o PL ajudou a eleger, cumpriu o combinado.
Vale lembrar que o PL já deu quatro vices-prefeitos à cidade: Gilberto Ramos, Marcos Vale, MacDowell e Nilton Caldeira — este último, fundador do partido, hoje está no gabinete do “pretendente” a governador do Rio e presidente da república , o Dudu do samba que já até trocou o chapéu de malandro sua marca de campanha…
Por tudo isso, a clareza de Bonetti é fundamental: Eduardo Paes pode ser experiente, mas não é confiável. O PL do Rio precisa manter sua linha firme ao lado do povo e contra os projetos de poder pessoal. 🇧🇷