ATUALIZAÇÃO 03/06 às 17h15 para inclusão de posicionamento da empresa Softys e em 13/06 às 12h20 para manifestação atualizada da empresa.
Uma mãe viveu um momento de desespero ao encontrar o que pensou ser um rato morto dentro da fralda do seu filho, que tem apenas um mês. O caso aconteceu na manhã do dia 20 do mês passado, no Rio de Janeiro. As informações são da TV Globo.
A mãe, Mariana Sobral, relatou que, durante a madrugada, acordou por volta das 3h30 para amamentar e trocar a fralda do bebê. Ela usou uma luz fraca para não acordar o filho, e não percebeu nada de anormal. Porém, ao trocar a fralda novamente por volta das 7h30, notou uma mancha escura no produto.
Inicialmente, ela achou que fosse um pedaço de algodão, mas ao olhar com mais atenção, percebeu que seria um camundongo morto, preso entre as camadas da fralda. Mariana também disse que havia sangue do rato na aba da fralda. O pacote da fralda estava lacrado e não apresentava sinais de violação, o que levanta a suspeita de que o animal tenha sido inserido ainda na linha de produção da fábrica.
Em choque, Mariana limpou o bebê com álcool 70% e entrou em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa. Segundo ela, a empresa parecia mais preocupada em confirmar a veracidade da denúncia do que com a saúde da criança. A atendente informou que, mediante o envio de fotos, poderiam oferecer uma nova embalagem ou devolver o dinheiro.
O caso foi registrado na Delegacia do Consumidor, que apreendeu a fralda para perícia técnica. A Secretaria Municipal de Saúde informou que a fiscalização da fábrica é responsabilidade da Vigilância Sanitária estadual, que até o momento não confirmou se já realizou inspeção no local.
Empresa se posiciona
A empresa Softys procurou o TEMPO REAL, na tarde desta terça-feira (3), e encaminhou uma nota sobre o assunto. Eis a íntegra:
“A empresa recebeu o contato da consumidora via SAC e prontamente solicitou o produto em questão para fazer uma análise técnica detalhada, porém o mesmo não foi enviado para a empresa, motivo pelo qual não foi possível examiná-lo. Sem prejuízo, reforçamos que todos nossos produtos passam por um rigoroso controle de qualidade, seguindo normas e padrões nacionais e internacionais de segurança e higiene. Temos a rastreabilidade de toda a cadeia, desde o recebimento da matéria prima até a chegada do produto final no ponto de venda, razão pela qual descartamos que um evento desta natureza tenha ocorrido em nossas instalações. A empresa confirma seu compromisso com a segurança, a transparência e o respeito aos consumidores que confiam em seus produtos”.
Já em 13 de junho, a Softys encaminhou nova nota, considerando a conclusão do laudo policial feito a respeito do caso.
“A Softys do Brasil esclarece que de acordo com o laudo da Polícia Técnico-Científica do estado do Rio de Janeiro, ficou comprovado que o objeto encontrado no produto é um adesivo presente na composição da fralda, razão pela qual não apresenta nenhum risco à saúde. A empresa está em contato com a consumidora e contribuindo com as autoridades. Além disso, reforça seu compromisso com a segurança, a transparência e o respeito aos consumidores que confiam em seus produtos”.