Com a chance de uma eleição suplementar em Itaguaí, na Costa Verde, figuras políticas já estão se mobilizando para a possível campanha. Exemplo disso é o ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal Gil Torres (PRD), que, após ter a candidatura a prefeito barrada em 2024, conseguiu reverter a cassação de seu mandato de olho numa nova disputa.
A sentença foi dada pelo juiz Edison Ponte Burlamaqui, da 2ª Vara Cível da Comarca de Itaguaí, nesta segunda-feira (10). Segundo ele, os atos praticados pela Câmara teriam violado “princípios constitucionais do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa”.
Isso não fará com que Gil retome sua cadeira no Legislativo, uma vez que uma nova legislatura já foi eleita ano passado e tomou posse em janeiro, mas ele fica em condições de concorrer numa possível eleição complementar na cidade, questão que deverá ser decidida na noite desta terça-feira (11), pelo plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.
No pleito de 2024, o então prefeito, Dr. Rubão (Podemos) foi o mais votado, mas não pôde assumir porque o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE) entendeu que ele concorreu a um terceiro mandato. O político, então, recorreu ao TSE. Desde 1º de janeiro, presidente da Câmara, Haroldo Jesus (PDT), assumiu como prefeito interino e também é apontado como provável candidato numa possível eleição suplementar.
