Uma mão lava a outra; e as duas juntas mantém o projeto de poder na Assembleia Legislativa. O PL, maior partido da política estadual, decidiu reivindicar um quinhão mais compatível com o seu tamanho. E, desta vez, não abre mão da presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da casa — hoje ocupada por Rodrigo Amorim, do União Brasil.
No acordão que está sendo costurado, ninguém sai perdendo. Amorim, vai deixar o União e se filiar ao PL. Assim a legenda bolsonarista leva a CCJ, e Amorim mantém a presidência.
No centro da discussão
A presidência da CCJ foi o pomo da discórdia em 2023 e quase rachou o PL do Rio.
Candidato à presidência da casa, Rodrigo Bacellar (que na época, estava no partido) já havia negociado o posto com Rodrigo Amorim, que era do PTB.
O PL não gostou e o desgaste levou parte do partido a lançar a candidatura de Jair Bittencourt (PL) à presidência, com o apoio de parte da… oposição!
No fim, tudo se ajeitou e Bacellar acabou como candidato único — e Amorim, na CCJ.