O candidato do União Brasil à Prefeitura do Rio, Rodrigo Amorim, era esperado, nesta segunda-feira (2), para um debate sobre Segurança Pública promovido pela Universidade Cândido Mendes. Os adversários Carol Sponza, do Novo, e Tarcísio Motta, do PSOL, estavam lá pontualmente às 9h. Mas Amorim, que inicialmente havia confirmado presença, não apareceu.
A assessoria do candidato divulgou nota informando que ele avisou à organização do debate, no sábado (31), que não poderia comparecer. Amorim está em São Paulo, onde se reúne com a executiva do partido. Mas, até o início do evento, nem os organizadores nem os adversários diziam ter sido informados.
E, como o debate acontece no dia seguinte ao espancamento de Leonel de Esquerda, candidato do PT a vereador — num episódio, na Tijuca, que teve a participação de Amorim — a ausência foi interpretada como uma estratégia para o deputado estadual escapar de perguntas constrangedoras.
“Banca o valentão na rua quando está cercado de seguranças. Mas foge de maneira covarde do debate de ideias”, disparou Tarcísio.
Logo depois do espancamento do petista, Amorim foi à delegacia da Tijuca registrar ocorrência por calúnia e difamação. O PT também registou a agressão. Leonel permanece internado no Hospital Glória D’Or.
O debate da Cândido Mendes estava marcado há mais de uma semana e fora amplamente divulgado pela universidade.